sexta-feira, 12 de março de 2010

ALÍVIO

Chegara apressada a casa.


Mal tivera tempo de abrir a porta e...calçados pro ar!
Correra em busca de algo que para ela seria de extrema necessidade.
Viera, há poucos minutos atrás, pela rua distraída e ansiosa . Nem vira a vizinha com seu “boa tarde”costumeiro.Trazia nas mãos, flores colhidas na calçada.
Chegara realmente apressada.
Estaria em busca de um copo d’agua para matar a sede, já que o sol forte da tarde de primavera com ares de verão ainda brilhava no céu?
Estaria à caça de um analgésico para uma eventual dor de cabeça, pois o dia de trabalho fora exaustivo?
Estaria necessitada de farta refeição,pois estivera tão atarefada que não tivera nem tempo de lanchar?
Não. Como uma criança travessa que sobe na cadeira em busca de goluseimas dentro do armário ela dirigiu-se à cozinha preparou um chá, ajeitou na bandeja, com biscoitinhos e uma jarra miúda onde colocou as flores.
Abriu o computador.Com a setinha (que para ela era mágica) clicou no site preferido.
Lá encontrou a poesia ,que bem sabia, iria aliviar a sua alma.

Walnize Carvalho

3 comentários:

  1. Essa Walnise...

    MUitas vezes ela nem sabe que é refresco.

    Um beijo para o coração dela.

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  2. Bem, conheço um pouco de literatura e sou super exigente nas minhas avaliações ! Portanto, é minha obrigação aplaudir e incentivar uma pessoa com especial talento para exercitar a crônica e a poesia como Walnise - que não conheço pessoalmente.
    Parabéns a autora e ao blogueiro pela sensibilidade de ambos !

    Alverlan Silva em 12/03/10

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  3. Caro leitor Alverlan Silva (ou anônimo? )rsrsrs
    Obrigada pela cumplicidade(o leitor é sempre cúmplice,em especial,ao que lê até o fim o texto).
    Agradeço a generosidade do Amigo Cláudio Andrade pela postagem do"que me vai à alma"
    Walnize Carvalho

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oi