Comento no blog.
Vale informar, que para Mocaiber continuar elegível, são necessários 2/3 dos votos dos vereadores. Analisando a composição atual da Câmara, somente com os votos da base governista, Alexandre Mocaiber pode continuar sonhando com uma cadeira na Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro.
Outra séria questão a ser enfrentada, é a de Roberto Henriques, pré-candidato a Deputado Estadual pelo PR. Ele exerceu o cargo de Prefeito de Campos por 43 dias e o parecer não excluiu o seu tempo como chefe do poder executivo municipal.
Ao meu sentir, a questão de Roberto, é um caso a ser discutido com mais cautela e profundidade. O fato dele ter assumido pela vacância do cargo, devido ao afastamento de Mocaiber, não representa prova inequívoca de sua chancela aos atos de improbridade alardeados no parecer. Se fôssemos por essa linha de raciocínio, ninguém na ordem sucessória, assume um cargo de chefia, em gestão com indícios de corrupção.
Por sua vez, a Câmara dos Vereadores terá uma árdua tarefa. Acompanhando o parecer do TCE, os vereadores de Campos tornam inelegíveis de uma só vez, Mocaiber e Roberto. Por conseguinte, tiram um pré-candidato do governo municipal do páreo. Caso rejeitem o parecer e aprovem as contas de Alexandre Mocaiber (fato merecedor de uma tese de mestrado), o Governo Rosinha, de forma indireta, no sentido político, ficará em uma tremenda 'saia justa'.
Qual será o discurso político da Prefeita Rosinha, na hipótese de os vereadores, de sua base aliada, aprovarem a administração, que ela usou como exemplo de corrupção, de desmandos administrativos e que ficou famosa pelo 'pássaro preto' da Polícia Federal?
Outro fato interessante: esse parecer surge exatamente quando especula-se um pacto entre Garotinho e Mocaiber. Situação curiosa não acham?
Vamos aguardar.
Cláudio Andrade.
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