quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

O BOATO É MAIS FORTE DO QUE O SERVIÇO PRESTADO?

O boato é mais forte do que o serviço prestado? No cenário administrativo dos entes federativos estamos vivenciando um momento de extrema boataria. A forma mais eficaz de acabar com carreiras promissoras tem sido a utilização da ‘indústria do boato’.
As diversas formas de ingresso no serviço público sem concurso fazem com que muitos profissionais, mesmo sendo bons em seu labor, sucumbam aos boatos. Aquele que ingressou mediante concurso possui, pelo menos, o benefício da dúvida.
Não podemos ser hipócritas ao ponto de achar que todos os boatos são infundados. Entretanto, o grande problema está na solidez dos boatos que, muitas vezes, são indestrutíveis e penalizam pessoas que, pela ausência do oferecimento do contraditório, são afastadas de suas funções.
Entendo que os chefes do poder executivo necessitam de profissionais particulares no exercício das diversas funções públicas existentes.
Trata-se da fidúcia administrativa, ou seja, a relação de cumplicidade entre o chefe e aquela pessoa delegada para uma determinada função de confiança.
Mesmo assim, existem pessoas que trabalham na ‘surdina’ da administração pública difamando pessoas, destruindo serviços prestados e desqualificando profissionais. O intuito é de vingança ou de propiciar a substituição de comando.
Pior do que isso é saber que em diversas áreas da administração pública existem pessoas que prestam ao papel de delatores. Na maioria das vezes, as delações são direcionadas a determinados pontos setoriais produtivos, com a única intenção de brecar a visibilidade de uns que causam ciúmes políticos em outros.
No cenário político, essa guerra traz prejuízos particulares e públicos. O agente detonado, que acreditou em um trabalho político e administrativo, perde de forma individual, pois acreditou em um projeto de governo. No cenário público, a sua perda também é considerável, afinal, aos olhos da sociedade, o motivo apresentado para a sua saída, na maioria das vezes não causa uma boa impressão.
Enquanto isso, ordenadas ou não, determinadas pessoas vão deteriorando valiosos profissionais que, devido a sua experiência profissional, tinha muito a dar. Quem sofre com tudo isso é a sociedade que continua refém de serviços públicos vergonhosos.

Artigo de minha autoria publicado no Jornal O Diário de hoje.

Cláudio Andrade

4 comentários:

  1. Será que os boatos são infundados??? Não apostem para ver??!! Se infundados pq a prefeita acatou??? Ou Será que acham que uma ex governadora se deixaria levar por simples boatos??? Acho que assim estaríamos menosprezando a capacidade dela de avaliação. A questão é que pensam ainda que o mal está sempre acima do bem. Ainda bem que contamos com pessoas que sào realmente capazes de avaliar o que é bom para a população, bem diferente dos que querem resolver um problema crônico de uma instituição falida as custas da populalção que muitas vezes nào podem nem contar com certos profissionais que nào tem nenhum comprometimeto com a populaçào campista. Fica a pergunta, o grande serviço prestado a população por estes individuos seria o abandono dos seus locais de trabalho?? e com o aval de quem??? certamente nào com o da prefeita!!! Vamos ver se o autor do blog irá ou não postar esse comentário?

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  2. Você como anônimo é bem exigente....

    O artigo até então não foi direcionado a nenhum agente público ou chefe de executivo específico, mas pelo que vejo em suas linhas, há uma defesa ferrenha a Prefeita Rosinha.... Legal, trata-se de um direito seu...

    O seu problema é o anonimato, o mesmo que muitas vezes, cria boatos e suprimi contraditórios.

    Tá vendo????

    Cláudio Andrade

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  3. Isso não quer dizer nada!! A realidade taí para quem quiser ver...para que se identificar como fazem alguns??? para serem chamados de delatores??? A verdade taí é só buscar...Talvez se forem atrás dos delatores eles até darão maiores informações

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  4. Seriaq interessante o autor do blog identificar o "agente detonado", pois sua defesa é tão árdua. Merecemos conhecer ao menos o "injustiçado", tadinho dele. Seja mais explicito sr Claudio Andrade....se é que vai postar o comentario

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oi