quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

MAGISTRADO DE CAMPOS ACUSADO DE AGREDIR EMPRESÁRIO NA BOATE MULTIPLACE EM GUARAPARI.


Foto da Boate Multiplace

Um empresário de Vila Velha acusa um juiz criminal do Rio de Janeiro de ter sacado e apontado um pistola para sua cabeça no meio de uma das pistas de dança do Multiplace Mais, em Meaípe, Guarapari. A confusão ocorreu por volta das 5 horas, após um show da banda Skank. Alex Pimentel estava com uma namorada que teria sido importunada pelo juiz. O empresário afirma que o juiz assumiu uma atitude agressiva diante de sua aproximação, sacando da cintura uma pistola. Na confusão, o empresário foi imobilizado pela segurança e seria levado para fora, caso não fosse reconhecido. Ele é dono de um estacionamento e de uma sorveteria próximos da casa de shows.

O empresário contou que pediu para que os seguranças não deixassem o juiz sair da boate e chamou a polícia.

- Ele (o juiz) não alegou nada. Só determinou que os seguranças me levassem forçado para o lado de fora - disse. Junto com testemunhas, ambos prestaram depoimento no DPJ de Guarapari e foram liberados no início da tarde.
O juiz nega as acusações, porém confirma que estava armado. Ao entrar, ele comunicou a segurança da casa que portava uma pistola. O mesmo fez um de seus amigos, um médico perito legista que atua no Rio. A segurança da casa confirmou a informação. Ao deixar apressadamente a delegacia, o juiz  evitou declarações detalhadas, porém garantiu que a acusação do empresário é descabida.

Em depoimento, ele relatou que sofreu um esbarrão seguido de uma cotovelada e que, ao se voltar, segurou a pistola sem chegar a tirá-la do coldre. Ele teria feito o movimento por reflexo. Juiz no município fluminense de Campos, o juiz declarou à Polícia Civil que costuma andar armado e acompanhado de amigos que atuam como seus seguranças. Seria um cuidado, pois já teria sofrido ameaças de criminosos.

Por determinação do delegado de plantão no DPJ de Guarapari, Leandro Barbosa, o inquérito vai seguir em segredo de Justiça. Ambas as parte pretendem apresentar novas testemunhas. De calibre 380, a pistola não foi apreendida, pois o juiz possui porte de arma e prerrogativa de foro. Pimentel, que se coloca como vítima no episódio, pretende mover uma ação contra o magistrado por abuso de autoridade.

Fonte: a matéria completa encontra-se nas versões on line de jornais cariocas e capixabas.

Cláudio Andrade.

2 comentários:

  1. O Magistrado chama-se Glaucenir Silva de Oliveira. Titular da 3ª Vara Criminal de Campos - RJ. Caso queira ler meu manifesto basta me escrever.

    Atenciosamente,
    Alex Pimentel
    (alex@fisico.com.br)

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oi