Pela primeira vez, em toda a campanha eleitoral, li um artigo do atual Presidente da OAB acerca do pleito de Segunda-feira.
De forma inicial, quero agradecê-lo por reconhecer, de forma pública, a minha conduta ética.
LEIAM AS PALAVRAS DO PRESIDENTE:
"Procuramos manter nossa campanha sempre dentro do elevado padrão ético que pautou a nossa administração e que foi também marca de nossa vitoriosa campanha de 2006"
Na última eleição para a OAB, fui um soldado que deu o 'sangue' por acreditar que estávamos diante de uma gestão para o advogado e não focada no mundo acadêmico. Quando o Presidente da OAB de Campos disse que a campanha de 2006 foi permeada de ética, me deixa aliviado. Trata-se de um reconhecimento dele ao meu trabalho.
Reconhecimento público do meu adversário.
Obrigado!
Depois dos elogios, surgem as incoerências. Ele diz que existem campanhas eleitorais sem padrão ético e que em algumas delas, há uma obsessão política. Concordo com ele, pois fico muito assustado quando entidades de classe estruturam plataformas político-partidárias com cunho individual.
Isso fica bem claro, quando os líderes de classe não defendem seus representados e optam por uma relação interesseira com o sistema. Optam pelo silêncio em detrimento à defesa de seus representados.
O Presidente também cita as campanhas virtuais. Nesse caso, ouso discordar de sua observação, pois as campanhas on line são uma realidade em todo o mundo e nenhum candidato pode despresá-las. Contudo, importante ressaltar, que é melhor uma campanha virtual do que um candidato virtual.
Por fim, peço ao nobre Presidente que não confunda determinação e garra em representar uma classe de forma firme com obsessão. São coisas antagônicas que só um homem de duas faces pode pensar diferente.
Cláudio Andrade.
222 JÁ!
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