Familiares dos presos e irmãos André e Alessandro Matias Castro estão revoltados com o que classificam de violência contra os dois, ocorrida, segundo a família, no interior da Casa de Custódia Dalton Castro, em Guarus, Campos. Fotografias retiradas pela advogada deles, Evanilsa Queiroz Pessanha de Oliveira, comprovariam as marcas nas nádegas dos presos, na unidade prisional há quase nove meses e há seis meses, respectivamente.
Segundo a mulher de Alessandro, Daiane Barbosa Pessanha Castro, os dois estavam detidos na cela 7, e, devido a uma briga entre os presos, foram castigados a ficar sem receber visita por 40 dias. Além disso, os irmãos foram retirados da cela e transferidos para o isolamento.
De acordo com o termo de declaração que os presos prestaram à chefia de segurança da Casa de Custódia, “na noite do dia 30 de julho, eles foram retirados do isolamento e levados para a cela de revista feminina, onde foram agredidos e torturados por três inspetores de segurança, um deles identificado por Jesus”. Os inspetores, segundo ainda o termo, teriam utilizado um taco de beisebol para bater nas costas, nádegas e peitos das vítimas, além de serem obrigados a ficar nus e de joelhos, enquanto os inspetores jogavam gás de pimenta nos olhos e nos ferimentos dos presos.
Fonte- O Diário.
Comento no blog:
Esperamos que a Justiça apure com rigor os fatos narrados pelos presos e comprovados mediante fotos pela advogada. Espero também que a OAB e sua Comissão de Direitos Humanos não se mantenha inerte mais uma vez.
O caso é grave e esperamos que a OAB de Campos não se cale como fez nos casos dos homicídios e das suseitas de trabalho escravo nas usinas. Todos amplamente noticiados.
Cláudio Andrae.
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