A estudante Jacqueline Ruas, de 15 anos, não deu sinais de que estava passando mal durante o voo em que morreu, na madrugada deste domingo (2). A adolescente voltava de Orlando, nos Estados Unidos, onde viajou em uma excursão para a Disney.
Por volta das 4h30, o cirurgião Irineu Raseira Júnior, 41 anos, ouviu uma das comissárias de bordo pedir auxílio de passageiros com conhecimentos de primeiros-socorros.
Ao se voluntariar, Raseira Jr., que voltava de viagem com a família, foi ao encontro da jovem. “Ela já estava em parada cardio-respiratória”, contou. Com auxílio de outro médico que estava no voo, ele tentou reanimar a jovem, em vão. “Às 5h05, constatamos que ela estava sem pulsação, com as pupilas dilatadas e fria.”
Ainda segundo o médico, Jacqueline não aparentou estar se sentindo mal durante a viagem. “Ninguém percebeu que ela estava mal.” O fato de ela não responder aos chamados de colegas é que evidenciou que algo estava mal.
A tia da menina, Magda da Paz Santos, de 39 anos, disse neste domingo (2) em Guarulhos que a garota foi medicada preventivamente nos Estados Unidos com o medicamento Tamiflu, indicado para pacientes infectados com o virus Influenza A (H1N1).
"O que sabemos é que ela tomou preventivamente Tamiflu", afirmou. Até o momento da entrevista, Magda não havia verificado a bagagem da menina para saber se ela tinha o medicamento na bolsa.
De acordo com a tia, Jacqueline saiu do Brasil há duas semanas em perfeitas condições de saúde, mas começou a passar mal na última quarta-feira (29).
Segundo a tia, na quarta-feira a menina parecia muito assustada. Ela foi atendida em um hospital em Orlando e de acordo com a tia os médicos diagnosticaram uma virose. Segundo a tia, o médico que examinou o corpo no Instituto Médico Legal de Guarulhos disse que menina foi vítima de choque séptico.
Fonte- G1
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