quarta-feira, 12 de agosto de 2009

CADA UM NO SEU PAPEL.

Estou recebendo diversos e-mails acerca da gripe A. Muitos munícipes estão aflitos, pois não sabem a real situação de nosso município. São famílias inteiras que buscam notícias mais claras acerca do contágio e das formas de prevenção.

Acho que a Secretaria de Saúde de nosso município está fazendo um bomtrabalho. O grande problema é que as mazelas do serviço público são sentidos de forma mais nítida quando estamos diante de situações de risco coletivo. Isso ocorre em todo o país.

O momento não é de jogar as famílias contra os órgãos de saúde. Em contrapartida, não podemos aceitar declarações oficiais, enquanto vivenciamos na prática, casos concretos de contágio.

Tenho certeza que a Secretaria Municipal de Saúde está mobilizando todos os recursos, possíveis, entretanto, o momento é sério e todo o cuidado é pouco. Trata-se de uma situação que precisa da ajuda de todos. Sociedade e poderes públicos juntos na prevenção.

Criar um clima de desespero não é salutar, nem mesmo acho recomendável 'abrirmos fogo' contra a saúde do município. A ponderação na divulgação dos resultados é salutar, quando há intenção de preservar grande parcela da sociedade que, graças a Deus, se encontra sã, bem como manter o cotidiano de todos dentro de uma razoável normalidade.

Tenho dois filhos e a preocupação de pai que estou vivenciando é de todos. Nesse momento, no que tange ao receio de contágio, estamos todos na mesma situação, independente de classe social.

Cláudio Andrade.

3 comentários:

  1. Duro 'e saber que num momento cr'itico como este nossa cidade est'a sem o PSF.

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  2. "...O momento não é de jogar as famílias contra os órgãos de saúde. Em contrapartida, não podemos aceitar declarações oficiais, enquanto vivenciamos na prática, casos concretos de contágio."
    Dr. Cláudio , sua palavra forte traduz a realidade de toda situação. Não tentemos dar ar de NORMALIDADE a uma situação tão drástica.Que a fé e a maturidade sustentem nossos dias.

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  3. Prezado Cláudio, frequentemente,viajo para o Rio de Janeiro de ônibus e percebo que é comum, no período noturno, o ônibus convencional (sem ar-condicionado) ser trocado por ônibus com ar-condicionado, mesmo tendo sido vendido o serviço convencional. Claro que, por causa da gripe A, prefiro viajar em veículo sem ar-condicionado, mas que possibite a abertura das janelas e favoreça a circulação do ar. O que fazer nessas situações? Posso deixar de embarcar no ônibus e ter reembolso da passagem ou exigir que o veículo seja trocado. Sei que isso aqui em Campos não seria tão problemático pois a garagem está próxima da rodoviária, mas no Rio causaria muitos atrasos e incovenientes para muitas pessoas. Qual a sua opinião?

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oi