terça-feira, 11 de agosto de 2009

ADVOGADA PEDE QUE O DIA DA CLASSE SEJA DE REFLEXÃO.

"Parabéns a todos nós advogados, que fazemos desta profissão nosso meio de sustento e sentimos na pele as mazelas da falta de reconhecimento no dia a dia. Façamos desta data não só uma festa, mas também uma reflexão: estamos gostando de sermos desrespeitados em nossas prerrogativas? É assim que queremos ser tratados pelos próximos 3 anos? Vamos nos pautar no coleguismo de festas para escolher nosso representante? A situação é séria e precisa de uma decisão de mesmo porte. Pensemos em como agir para termos nossa classe valorizada! Vejam as propostas!"

Dra. Tatiana Muniz
Advogada

6 comentários:

  1. Tatiana Muniz Manhães11 de agosto de 2009 às 20:45

    Só para finalizar: é por essas e outras que meu voto é seu! Ordem pra Todos!

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  2. Vocês estão ficando repetitivos...

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  3. Bom, parabéns aos advogados sérios.

    Para reflexão, sugiro que os senhores deixem de se intitularem de "Doutor(a) Fulano de Tal" a menos que tenham titulação adequada para tal tratamento, ou seja, tenham cumprido o Doutorado.

    abraços a todos...

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  4. Não gosto de usar o título de Doutor, contudo não existe erro ao chamar um colega advogado dessa forma, vejamos nos dicionários:

    doutor (Dicionário Michaelis)
    dou.tor
    sm (lat doctore) 1 Aquele que recebeu supremo grau em uma faculdade universitária. 2 por ext Bacharel, advogado. 3 pop Médico. 4 Aquele que ensina. 5 iron. Homem que tem presunção de sábio. D. angélico: designação dada a Santo Tomás de Aquino. D. da Igreja: teólogo que, pela santidade de sua vida e pureza de sua doutrina, foi declarado doutor.

    doutor (Dicionário Priberam)
    s. m.
    1. Indivíduo que recebeu o maior grau universitário, com direito a usar as insígnias de borla e capelo.
    2. Homem douto em ciências ou letras.
    3. Por ext. Bacharel formado.
    4. Relig. Dogmatizador arguto

    A tradição de chamarmos alguns entre nós de Doutor, à exceção natural dos médicos, remonta ao Brasil Colônia. O Mito do Doutor estruturou-se no país após o Mito do Padre. O Mito do Doutor nasce da necessidade de as famílias ricas terem em seu meio um advogado, além de um padre e um político. A educação era, naturalmente, o instrumento de acesso àqueles postos e só os ricos a ela tinham acesso na qualidade necessária. O advogado é o conhecedor das leis e, portanto, detentor de certo poder de liberdade ou prisão. Ele assenhorava-se deste conhecimento através da educação diferenciada da exígua educação dada ao povo, principalmente após o Marquês de Pombal ter expulsado os Jesuítas educadores. Àquela educação diferenciada só os ricos tinham acesso e, logo, a diacronia de nossa história transformou o termo em sinônimo de posição superior na escala social. O excluído social acostumou-se a usar o tratamento como reconhecimento da superioridade social, circunstancial ou permanente, daquele frente a quem está. Isto é patente na famosa expressão “Doutor Delegado.”

    O Doutor, para o senso brasileiro comum, é aquele que está acima, que sabe mais, que pode mais ou que, freqüentemente, apenas tem mais. Ser Doutor é ser conhecedor, é ser douto, aquele que “aprendeu muito, que é muito instruído,” segundo o Aurélio. O tratamento, na forma em que é usado, reduz a educação ao poder econômico.

    Espero poder ter esclarecido sobre o uso do termo Doutor, nobre anônimo.

    Ass. Anônimo de Souza

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