quinta-feira, 9 de julho de 2009

ENTIDADE CRIADA PELO SENADOR RECEBEU DA PETROBRAS 1.3 MILHÕES DE REAIS.


Num instante em que o grupo de José Sarney se une à oposição para mudar de assunto –em vez de Senado, CPI da Petrobras—os dois temas se misturam.

Descobriram-se indícios de que uma fundação privada criada pelo presidente do Senado desviou recursos recebidos da Petrobras.

A entidade se chama Fundação José Sarney. Funciona em São Luís. Administra um museu com documentos e peças do período em que Sarney presidiu o Brasil.

Deve-se a descoberta dos novos malfeitos aos repórteres Rodrigo Rangel e Leandro Colon. Levaram a notícia às páginas do Estadão.

Informam que a Petrobras repassou à fundação de Sarney, em 2005, R$ 1,3 milhão.
Dinheiro repassado a título de patrocínio.

Para quê? “Processamento técnico e automação do acervo bibliográfico” do museu de Sarney. Numa palavra: digitalização.

Conta a notícia que parte da verba foi malversada. Um pedaço, R$ 500 mil, foi parar nas contas de firmas de endereços fictícios.

Outro pedaço, R$ 30 mil, foi às caixas registradoras da TV Mirante e de duas rádios maranhenses: Mirante AM e Mirante FM. Todas pertencentes à família Sarney.

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