O mundo olha de esguelha para o resultado da eleição iraniana. Só Lula dá de ombros para as dúvidas.
"Veja, o presidente [Mahmoud Ahmadinejad] teve uma votação de 61,62%. É uma votação muito grande para a gente imaginar que possa ter havido fraude".
A votação “muito grande” é justamente um dos focos da suspeição. A apuração foi manual. Duas horas depois, Ahmadinejad já era tido como vitorioso.
A ONU pediu transparência. Barack Obama, com o pé atrás, se diz "perturbado". Mas Lula acomoda todo o mal estar numa singela analogia futebolística.
"Eu não conheço ninguém, a não ser a oposição, que tenha discordado da eleição do Irã. Não tem número, não tem prova...”
“...Por enquanto, é apenas, sabe, uma coisa entre flamenguistas e vascaínos".
Enquanto Lula dá os seus chutes, o Irã arde em protestos. No final da noite passada, a imprensa oficial iraniana contabilizava em sete o número de mortos.
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