O Brasil é país laico apesar de possuir uma das maiores concentrações de católicos do mundo. A força da religião ainda interfere no modus vivendi de milhares de pessoas. Um dos temas mais conflituosos é o homossexualismo. Tratado por muitos como aberração ou doença, a opção sexual pelo mesmo sexo ainda é matéria extremamente delicada quando discutida. Mesmo assim, as relações humanas evoluíram muito e com elas os conceitos, tornando as relações não tradicionais, aceitáveis de forma gradual. Isso fez com que as ‘cortinas’ que ocultavam o espinhoso tema fosse ao chão, abrindo um debate franco na sociedade acerca da livre opção sexual .
Vale ressaltar que a Organização Mundial da Saúde não prevê em seu rol de enfermidades o homossexualismo. O homossexual é um ser humano normal, que não rejeita o seu corpo físico, entretanto, possui desejo por pessoas do mesmo sexo. Isso inclui homens e mulheres. O que ainda dificulta as relações humanas, dentre elas, as homossexuais, é o falso moralismo. O ser humano, na sua maioria, possui duas morais. Uma voltada para os seus interesses particulares e outra para ser apresentada ao ciclo social.
Homens e mulheres homossexuais não devem ser credenciados ou reconhecidos pelo sexo optativo e sim pelas suas qualidades próprias. A opção de sexo é irrelevante e não deve comprometer a vida laboral, familiar e social. Algumas religiões ainda possuem um receio tremendo de reconhecer a existência de fiéis homossexuais em seus ciclos. Importante lembrar, que eles também são devotos que respeitam Deus acima de tudo, mas ao mesmo tempo, buscam a felicidade. Felicidade plena, que passa de forma necessária pela livre escolha sexual.
Outro tema vislumbrado com repugnância pelos líderes religiosos é a adoção por casais homossexuais. Acerca dessa questão, deixo uma pergunta: seria mais seguro criar uma criança com um padrasto pedófilo ou por um adotante homossexual?
Ser adotado por um homossexual não quer dizer ser homossexual. São coisas diferentes, pois o homossexualismo não é viral ou bacteriano. Trata-se de uma opção de vida, que deve ser protegida por nosso ordenamento jurídico de forma incondicional.
Artigo de minha autoria publicado no jornal O Diário de hoje.
Cláudio Andrade.
Vale ressaltar que a Organização Mundial da Saúde não prevê em seu rol de enfermidades o homossexualismo. O homossexual é um ser humano normal, que não rejeita o seu corpo físico, entretanto, possui desejo por pessoas do mesmo sexo. Isso inclui homens e mulheres. O que ainda dificulta as relações humanas, dentre elas, as homossexuais, é o falso moralismo. O ser humano, na sua maioria, possui duas morais. Uma voltada para os seus interesses particulares e outra para ser apresentada ao ciclo social.
Homens e mulheres homossexuais não devem ser credenciados ou reconhecidos pelo sexo optativo e sim pelas suas qualidades próprias. A opção de sexo é irrelevante e não deve comprometer a vida laboral, familiar e social. Algumas religiões ainda possuem um receio tremendo de reconhecer a existência de fiéis homossexuais em seus ciclos. Importante lembrar, que eles também são devotos que respeitam Deus acima de tudo, mas ao mesmo tempo, buscam a felicidade. Felicidade plena, que passa de forma necessária pela livre escolha sexual.
Outro tema vislumbrado com repugnância pelos líderes religiosos é a adoção por casais homossexuais. Acerca dessa questão, deixo uma pergunta: seria mais seguro criar uma criança com um padrasto pedófilo ou por um adotante homossexual?
Ser adotado por um homossexual não quer dizer ser homossexual. São coisas diferentes, pois o homossexualismo não é viral ou bacteriano. Trata-se de uma opção de vida, que deve ser protegida por nosso ordenamento jurídico de forma incondicional.
Artigo de minha autoria publicado no jornal O Diário de hoje.
Cláudio Andrade.
Cládio,
ResponderExcluirVai lá, leia e comente, da um apoio...
http://meteaporrada.blogspot.com/
VC É UM HOMOSSEXUAL
ResponderExcluirnoooooooooooooooossssssssssssssssaaaaaaaaaaaaaaaaa !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Chiclete, Peitinho !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
ResponderExcluirO doutor se arvora a comentar sobre o que não entende e faz papel estúpido no jornal. Aliás, como sói ocorrer.
ResponderExcluirAo passo que nega a homossexualidade como doença, de fato banida do rol destas pela OMS, faz uso do vocábulo "homossexualismo", expressão errônea e ignorante, já que o sufixo "ismo" na terminologia médica reporta-se à doença.
De mesmo modo, arvora-se a comentar qual sejam as posturaras ideais por parte de religiosos e religiões. Religiões pressupõem dogmas e a laicização do Estado não representa a negação das religiões. Como confunde maioria esmagadora das pessoas.
Pelo contrário, o não dobrar das religiões em face das modernidades, como assim querem, forçosamente, aqueles que pouco ou nada sabem e entendem das religiões e seus dogmas, apenas reafirma o caráter laico do Estado.
Adentrar ao quadro de seguidores de uma religião é uma liberalidade, mas, ao fazê-lo, pressupõe obediência às regras morais daquela religião. De outro modo seria mera conveniência, que não se coaduna à imperatividade dos princípios católicos, por exemplo.
Um homossexual pode livremente dizer-se católico, frequentar a missa, mas com base na doutrina católica não é católico.
De mesmo modo o grupo "católicas em defesa do aborto", têm apenas uma simbologia nominal, por que nunca foram ou se foram não mais são católicas.
Se a igreja posta-se contrária a união de pessoas de mesmo sexo ou a adoção, também não se configura qualquer absurdidade, posto que feita nos limites do Estado Democrático, mais uma vez reafirmando o princípio de um Estado laico.
Estranho seria se por decreto fossem nos sancionados todos os dogmas da igreja como caracteres imperativos de conduta.
Querido quarto anônimo!!!!
ResponderExcluirVocê me parece um daqueles machinhos nervosos que não aceitam qualquer linha favorável ao homossexualismo.
Qualquer gay que frequente uma igreja católica é católico sim, quer vc queira ou não.
A Igreja é de Deus e não sua.
Quando lemos alguém tão revoltado quanto ao tema em questão, ficamos imaginando: seria ele um gay de armário ou um triste homem?
Aprenda a emitir a sua opinião sem despresar a dos outros. Apenas aprenda a viver com o contraditório ok?
Cláudio
Prezado Cláudio,
ResponderExcluirseu texto contém diversos erros conceituais e lógicos, a maioria deles já expostos pelo anônimo que comentou acima de você.
Ser religioso, como bem frisado, é uma opção livre e consciente. E, para que essa opção seja plena, eu devo ser minimamente versado sobre o que diz a religião acerca de certos assuntos, para, então, ajustar minha conduta aos mandamentos morais contidos em seus dogmas e doutrina. E, a partir do momento que identificamos seitas religiosas como movimentos privados e livres, não há que se criticar seu autoritarismo ou radicalismo, visto que ninguém é obrigado a ser católico, espírita, evangélico ou judeu; se o fazem, o fazem por sua vontade e são tão livres quanto o ateu ou o cético.
Você erra também quando insiste em dizer que o homossexualismo é uma opção. Você conseguiria, por exemplo, decidir hoje - apenas como um teste - que não vai sentir atração por mulheres? Acha que alguém convictamente heterossexual acorda pela manhã, certo dia e pensa "bem, a partir de hoje serei homossexual e sentirei desejo apenas por homens!". Isso é absurdo. O homossexualismo caracteriza-se por um desejo sexual *natural* por pessos do mesmo sexo. Mas, obviamente, é mister que se diferencie o homossexualismo, enquanto tendência natural, da prática homossexual, que é a adesão livre e consciente do indivíduo à sua tendência - e é justamente essa adesão que é vista como pecado e censurada pela maioria das religiões. Da mesma maneira que a Igreja não pode exigir que um cleptomaníaco que simplesmente não sinta compulsão por furtar coisas, também não tem como exigir que um sujeito não sinta mais atração por indivíduos do mesmo sexo. Também é inquestionável que diversas pessoas pratiquem atos homossexuais sem esse desvio de conduta, como é facilmente identificável, especialmente, em "tribos" adolescentes ou certos grupos de indivíduos e, sem dúvida, grande parte da atração que sentem deriva do apelo midiático e da glamourização da "cultura GLS" (agora imagine você se algum grupo se aventurasse em promover a cultura hetero justamente com esses termos... Seria execrado midiaticamente em dois tempos).
No mesmo sentido, sua proposição acerca da adoção por homossexuais é completamente descabida. Fico imaginando aqui se seria possível para um juiz ultra-conservador-católico ficar entre um casal sabidamente pedófilo e explorador de menores e um outro casal homossexual e optar convictamente pelo primeiro! Comparar alhos com bugalhos nesse caso, Cláudio, foi feito de propósito, obviamente para ridicularizar a posição adversária. No caso de uma resposta a essa tese ridícula, um defensor mediano da não-adoção por casais homossexuais seria obrigado a admitir que a adoção deveria ser permitida nesse caso: mas a situação é de desqualificar a sua proposição! Obviamente os defensores da não-adoção de crianças por casais homossexuais, como eu, querem simplesmente a prevalência da adoção de crianças por casais heterossexuais. Fosse a situação de uma escassez de casais buscando crianças para adoção, poderíamos até discutir essa questão: como a situação é inversa e a adoção de crianças é pautada pela extrema burocracia e fila de espera.
Muito me entristece, também, Cláudio, sua opção por desqualificar as críticas do comentarista anônimo ao invés de empreender uma contra-argumentação. É a saída mais fácil, claro, mas a mais estúpida. Em momento algum o comentarista questionou a moralidade do homossexualismo ou o caráter dos homossexuais, mas focou em seus pontos pró-..., pró-.... Bem, não deu para entender o que você defende, mas apenas o que você ataca.
E talvez seja o caso de você estudar um pouco mais sobre a religião católica, Cláudio, antes de dizer disparates como "qualquer gay que frequente uma igreja católica é católico sim". Afinal, não é você quem decide quem é católico - o que somente pode ser dito quando comparamos os mandamentos católicos com a conduta de seu praticante; e, logo, se algum gay pratica atos homossexuais professando-se católico, não o é, quer você queira, quer não.
Espero que as críticas sejam analisadas e, caso ache interessante, respondidas.
Um abraço,
Igor
Impressionante a forma revoltada com que alguns se referem ao homossexualismo.
ResponderExcluirA igreja e o exército são lugares em que o homosexualismo é visto com repugnância.
Em qualquer religião, inclusive a católica, o homossexual deve ser respeitado, pois a igreja não é elitista e sim plural.
O meu texto não possui erros e sim a minha opinião que é sagrada como a sua também é.
Não podemos fugir à realidade. Desde os primórdios o desejo por pessoas do mesmo sexo existe, pois trata-se de uma questão orgânica, do próprío ser.
Defendo uma Igreja para todos onde não exista questionamentos pessoais, afinal a opção sexual de cada um não é negociável.
Por uma Igreja para todos pois Deus é o pai de todos e não discrimina ninguém, ao contrário de alguns que se dizem fiéis.
Cláudio