Pelas “rachaduras” da insatisfação entre quatro paredes onde cúpula do Planalto discute estratégias para 2010, estariam vazando itens interessantes. Por exemplos: Sergio Cabral Filho (PMDB), natural candidato à reeleição, “não mais faz os olhos de Lula brilhar tanto”. Motivo: queda alta de popularidade do governador, apontada nas recentes pesquisas, enquanto Garotinho cresce, alçando voo, novamente, na direção do Palácio Guanabara.Até por uma questão legal, o quadro só aparece rascunhado. E não duvidemos se no divórcio de Garotinho do PMDB e imediato casamento com o Partido Republicano, presidido nacionalmente pelo professor Sergio Tamer e tendo na alta cúpula o ministro dos Transportes Alfredo Nascimento, Lula esteja como padrinho oculto, numa espécie de “moeda de troca” coerente: o ex-governador garantiria vaga com bastante chance de voltar a governar o Estado do Rio e, em contrapartida, subiria no palanque de Dilma Roussef.Pela ótica da estratégia, os reflexos têm formas de especulações. No entanto, dentro da construção de fatos de tempo real, a formatação do projeto deve ter mais forma do que se especula. Ou seja: Garotinho mudar de partido já não é mais incógnita. PR será mesmo nova casa, embora “tropa de choque” peemedebista, à frente o presidente da Assembleia Legislativa, Jorge Picciani, possa se armar no sentido de buscar evitar perder filiado tão ilustre.
Fonte - O Diário.
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