O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) ministro Gilmar Mendes, disse neste domingo, em Teresina, que a Justiça não existe para fazer populismo judicial. O ministro já havia feito esta crítica ao colega Joaquim Barbosa, com quem travou uma áspera discussão em sessão do STF na semana passada.
Segundo Mendes, a Justiça constitucional tem, muitas vezes, que contrariar a opinião pública. O ministro citou como exemplo o caso de um preso: se a população for consultada num momento de comoção, vai querer linchá-lo.
- Essa não pode ser a resposta de uma sociedade civilizada. A Justiça não pode fazer populismo judicial - declarou Gilmar Mendes, que está no Piauí para inaugurar o Centro Nacional de Cultura da Justiça (Cenajus) e concluir um projeto de modernização do Judiciário do estado.
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