sexta-feira, 6 de março de 2009

A ENTREVISTA DE FERNANDO COLLOR.

Roosewelt Pinheiro/ABr


- O que pretende fazer na comissão de Infraestrutura?

Transitam pela comissão, além das obras do PAC, o controle das agências regulatórias, o pré-sal... Ela é mais importante do que se imagina. Quero ter uma agenda e um programa de trabalho para o horizonte de tempo de dois anos.

- Que interferência a comissão terá nas obras do PAC?

Nosso papel é o de fiscalização. Desde que foi lançado o PAC, defendo a iniciativa com entusiasmo. Além dos investimentos e dos benefícios que trarão à população, muito mais importante é a iniciativa do governo de liderar o processo de desenvolvimento, como indutor. Leva a iniciativa privada a acordar.

- Acha que o PAC caminha bem?

Em algumas regiões as obras sofrem atrasos. Em outras elas estão adiantadas. Vamos acompanhar de perto a execução, ajudando a fazer andar. A oposição diz que o PAC é mera carta de intenções. Não é assim. As coisas estão caminhando.

- Já falou com a ministra Dilma Rousseff?

Liguei pra ela. Estava embarcando pra São Paulo. Solicitei audiência tão logo regresse. Quero levar ao conhecimento dela o programa de trabalho da comissão.

- Pretende encontrar-se com o presidente Lula?

Acho necessário. Não irei só. A bancada do PTB tem a intenção de solicitar uma audiência. Vamos, mais uma vez, reafirmar ao presidente o apoio do PTB.

- Como foi a articulação que o levou à presidência da comissão?

Começou lá atrás, na costura da candidatura do presidente Sarney. Desde o início, a coordenação das hostes do governo foi falha. Houve muitas falhas.

- Que falhas?

Dizia-se que havia um entendimento, firmado há dois anos. O PMDB presidiria a Câmara e o PT o Senado. A gente sabe que, em política, esses compromissos de antanho não costumam se consumar. Houve uma precipitação do PT.

- Tião Viana não deveria ter disputado?

Não entro no mérito da qualificação do candidato. Mas eles, que falaram tanto em respeito à proporcionalidade, deveriam ter verificado que cabe à maior bancada do Senado, no caso a do PMDB, indicar o presidente da Casa. O PT, de forma açodada, lançou a candidatura.

- Está dizendo que quem quebrou a praxe da proporcionalidade foi o PT?

Foi precisamente o PT. Nunca tive nenhuma dúvida de que o PMDB lançaria um candidato. Lançou o presidente Sarney, que superava os limites da sua bancada.

- Qual foi o papel do PTB nesse processo?

Nas conversas iniciais, optamos pela candidatura do presidente Sarney e, como todas as outras legendas, fomos buscar nosso espaço.

2 comentários:

  1. É mesmo Collor? Você nunca teve dúvida que o PMDB... porque você, né Collor, sempre soube que o PMDB, e tambpem né Collor, o PMDB...

    Coitado de vocês... Se pensam que vão derrubar Lula, estão bem enganados. Vamos levantar nesta nação um povo bem disposto a EMPURRAR ISTO. To nessa. QUem vem também?

    Porque não vamos ficar agora, de reuniãozinha para ver quem vai ficar com a beca verde do coral, né??

    E também não vamos ficar levantando fundos para adquirir um avião para ir até a Brasília, né?

    Tudo bem que LUla ta falando e fazendo muita coisa que não devia, mas ele TÁ SOZINHO, LÁ GENTE.Eu sei o que isso, gente. E ele nem conhece Jesus ainda? Vamos ajudar ele, pô!

    Vamos parar de muita dialetica e debates e vamos partir para cima.
    Quem vai encarar?
    QUEM TEM JESUS TEM TUDO. ORA!

    Ah! eu sei qual foi o papel de todos nesse processo.. nem precisa falar.

    ResponderExcluir
  2. Roberto, quem viver verá - o COLLOR - ainda será candidato a Presidente da República, e vencerá.
    Fernando Torres.

    ResponderExcluir

oi