O Brasil deveria oferecer ajuda ao presidente americano, Barack Obama, para fechar a prisão de Guantánamo. A recomendação é do diretor-geral da Human Rights Watch, Kenneth Roth. "Uma atitude como essa demonstraria o interesse do Brasil em resolver problemas globais. A responsabilidade de ajudar é de todos", afirmou o diretor de uma das principais entidade de defesa dos direitos humanos no mundo.
No total, o governo americano estima que precisará encontrar um destino para cerca de 60 presos de Guantánamo para fechar o centro de detenção. "Esses prisioneiros seriam menos perigosos que os demais, mas não podem voltar a seus países de origem, pois correriam o risco de tortura e mesmo assassinatos", afirmou Roth, que apresentou na sede da ONU o relatório anual de sua entidade. Na Europa, os governos debatem receber os prisioneiros. Mas a Human Rights Watch alerta que a responsabilidade de ajudar o novo governo americano não deve vir apenas dos europeus.
"Uma iniciativa do Brasil de receber alguns dos prisioneiros seria uma grande jogada para elevar o status da política externa brasileira, que em termos de direitos humanos tem se mostrado lamentável", disse. Para ele, a política externa do Brasil não tem sido consistente em relação aos direitos humanos. "O Brasil tem optado por decisões que surpreenderam, ao apoiar alguns governos pouco democráticos nos órgãos internacionais", afirmou. No Conselho de Direitos Humanos da ONU, o Brasil vem tomando uma postura de aproximação à África e outros países emergentes.
No total, o governo americano estima que precisará encontrar um destino para cerca de 60 presos de Guantánamo para fechar o centro de detenção. "Esses prisioneiros seriam menos perigosos que os demais, mas não podem voltar a seus países de origem, pois correriam o risco de tortura e mesmo assassinatos", afirmou Roth, que apresentou na sede da ONU o relatório anual de sua entidade. Na Europa, os governos debatem receber os prisioneiros. Mas a Human Rights Watch alerta que a responsabilidade de ajudar o novo governo americano não deve vir apenas dos europeus.
"Uma iniciativa do Brasil de receber alguns dos prisioneiros seria uma grande jogada para elevar o status da política externa brasileira, que em termos de direitos humanos tem se mostrado lamentável", disse. Para ele, a política externa do Brasil não tem sido consistente em relação aos direitos humanos. "O Brasil tem optado por decisões que surpreenderam, ao apoiar alguns governos pouco democráticos nos órgãos internacionais", afirmou. No Conselho de Direitos Humanos da ONU, o Brasil vem tomando uma postura de aproximação à África e outros países emergentes.
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