O Diário – Como o senhor avalia a vitória da candidata do PMDB Rosinha Garotinho à Prefeitura de Campos?
Paulo Feijó - Avalio como a vitória da esperança para Campos. Eu me lancei candidato porque a cidade clamava por mudança. Fui candidato para promover a mudança, mas como não consegui, espero que a Rosinha seja a prefeita que consiga realizar verdadeiramente a mudança que a população espera há 10 anos.
O Diário - O senhor dizia durante a campanha de primeiro turno que, caso não fosse eleito, não apoiaria nem a Rosinha e nem Arnaldo Vianna no segundo turno. Por que o senhor decidiu por apoiar a ex-governadora? O que o levou a mudar de posição?
Paulo Feijó - No primeiro turno fiquei muito aborrecido porque comecei a ouvir que Paulo Feijó fazia candidatura casada com a de Rosinha. Da mesma forma que falaram que em 2004 eu recebi dinheiro de Arnaldo para lançar candidatura casada, a fim de beneficiar o PDT. Para evitar estas especulações, eu tinha que me posicionar e disse mesmo que não apoiaria ninguém. Mas, veio o segundo turno e eu não poderia me acovardar, como jamais me acovardei. Tinha que me posicionar a favor do candidato ou da candidata que apresentasse melhor proposta e que fosse mais capaz. Então, fiz o que tinha que fazer: apoiei Rosinha.
O Diário - O seu apoio implicou, por exemplo, em ter alguma proposta sua para ser implementada no Governo Rosinha? O que leva um candidato oponente no primeiro turno ser aliado no turno seguinte?
Paulo Feijó – Não! Em absoluto. Decidi apoiar a candidatura da Rosinha por uma questão de espírito público. Eu não ganhei a eleição e isso não quer dizer que não me importo com o destino político da cidade. Não pedi nada e nem me ofereceram nada, embora eu tenha sim condições de poder colaborar com a gestão pública em função da experiência que adquiri na vida pública.
O Diário - Até recentemente o senhor era adversário político de Garotinho e agora declara apoio ao governo que é do grupo do ex-governador. Como o senhor explica essa mudança de posicionamento?
Paulo Feijó - Briguei com Garotinho por quase 20 anos, quando ele praticamente não tinha desafetos, mas fui leal no comportamento. A política é mesmo assim, muito dinâmica. Os adversários de hoje são os aliados de amanhã. Por conseguinte, para outro grupo, os aliados de hoje, são os adversários de amanhã. Arnaldo Vianna, por exemplo, foi lançado na política por Garotinho e hoje os dois são adversários. Hoje estou tranqüilo em relação à decisão de apoiar Rosinha para mudar este quadro de estagnação político-administrativa, que dura 10 anos, porque sei que ela tem competência para realizar as mudanças.
O Diário - Qual é o posicionamento do PSDB em relação aos entendimentos com vistas às eleições de 2010? Poderíamos dizer que há uma tendência de que o partido comporá com o grupo político de Garotinho?
Paulo Feijó - O PSDB é um partido muito forte no Brasil e tenho a incumbência do presidente Zito de fortalecer o partido na região, preparando para 2010. No Estado do Rio de Janeiro o PSDB poderá ajudar a eleger o próximo presidente da República. Zito quer minha volta à vida pública e isso certamente passa por uma possível eleição para deputado.
O Diário - O PSDB estadual admite a possibilidade de Garotinho ir para o PSDB, como já admitiu o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso?
Paulo Feijó - Eu particularmente sou favorável, porque o histórico do PSDB no Estado do Rio é fator de benefício de mão dupla, que a meu ver, é favorável ao partido e ao Garotinho, e isso é bom. Já conversei até com o Zito sobre isso.
O Diário - Qual será o destino dos três vereadores (Nildo Cardoso, Ailton Tavares e Álvaro César Faria) que ficaram fora da nominata e não concorreram à reeleição? Eles continuam no partido?
Paulo Feijó - Acho que não. O PSDB tem por meta depurar o partido para as eleições de 2010. Todo partido somente quer ter nos quadros pessoas dispostas a acatar suas diretrizes. Sem a fidelidade partidária não há disciplina. No caso dos vereadores em causa, eles opinaram por apoiar o candidato do PDT, quando o PSDB tinha candidato próprio.
O Diário - E certamente que a legenda busca outros nomes... Quais são os novos nomes para um novo quadro?
Paulo Feijó - Já temos no partido nomes respeitáveis que podem ser apresentados à população a fim de serem submetidos ao sufrágio popular. O Geraldo Coutinho (industrial do setor sucroalcooleiro), o Marcelo Mérida (empresário do ramo lojista), o Edvar Chagas (empresário do ramo mobiliário), o Frederico Paes (produtor rural e dirigente de entidade do setor rural e sucroalcooleiro). Ao lado do Zito, estou disposto a trabalhar para somar com as principais forças políticas que estiverem determinadas a promover o desenvolvimento de Campos e da região.
FONTE- O DIÁRIO.
Feijó você é uma piada, um político decadente, mamou na prefeitura esses anos todos do Governo Mocaiber e agora vem falar em mudança.
ResponderExcluirQuer mudança? Devolve o dinheiro que recebeu. Isso sim seria uma mudança de atitude sua. Olha que não quero comentar o encândalos das ambulâncias.
Réu confesso falando em mudança, era só o que faltava.