sexta-feira, 24 de outubro de 2008

PONDO FIM NA POLÊMICA.


“Nunca revelei meu voto e não disse que minha família deixou de ser 15. É tudo mentira. Essa história foi longe demais”, lamenta a bacharel em Direito, Marcela Barcellos de Almeida Lopes, que virou notícia esta semana, na Folha da Manhã, segundo à qual, teria sido desacatada por uma pessoa que fazia campanha para o 15, em Campos.

Marcela confirma que estava com seus filhos no carro, na quarta-feira, e levou um susto ao ser abordada de forma agressiva por uma pessoa a quem não atendeu ao pedido para colocar um adesivo do 15 em seu veículo. Diz, inclusive, que prestou queixa na 134ª Delegacia Legal (DL/Campos), mas nega que tivesse visto o possível militante com a camisa do 15. “Ele vestia blusa azul”, resume.

Defesa dos filhos -
Segundo Marcela, sua intenção foi defender os filhos e fazer um apelo para que o pleito eleitoral em Campos seja pacífico e que as pessoas realmente pratiquem a democracia. “Não emiti meu voto nem o de minha família. Não quero brigar por partidos. Esta situação foi exposta mais do que deveria ter sido e até agora não consegui passar a mensagem que queria”, desabafa.

Marcela, 29 anos, mãe de duas crianças de 3 e 4 anos respectivamente, tem aparecido em jornais e blogs desde que foi envolvida numa situação inusitada nesta campanha. A mensagem que gostaria de passar e até agora não havia sido captada é, na verdade, um apelo. “Minha primeira intenção ao ir à delegacia foi defender os meus filhos que ficaram traumatizados com tudo o que aconteceu”.

Permitiu entrevista -
“Eles não entenderam nada. Permiti ser entrevistada pelo jornal Folha da Manhã, porque queria fazer um apelo, para que o pleito eleitoral em Campos não seja agressivo como está sendo”. Marcela lembra que estamos numa democracia e deveríamos ter direito de escolha. “Este direito não tem sido respeitado”. A bacharel ressalta que o primeiro erro surgiu no próprio documento emitido pelos policiais.

O boletim de ocorrência de número 07737 da 134ª Delegacia Legal, da Polícia Civil, afirma que o agressor vestia camisa do 15. “Minha cliente nunca disse isto. Foi um erro de interpretação do escrivão. Ela afirmou que a bandeira era rosa e tinha adesivos do 15, assim como o adesivo que foi jogado em seu carro. Mas a pessoa não vestia uma roupa que pudesse identificá-lo como um militante. Ela se recorda de uma camisa azul”, explica o advogado de Marcela, Cláudio Andrade.

Ameaça processar a quem publicar fotos dos filhos

Inverdades – Para a jovem, esta situação cresceu mais do que deveria. “Já publicaram que eu estaria falsificando fotografias. Eu nem tenho fotos do que aconteceu. Sei que pessoas que passaram na hora tiraram fotos de celular. Se alguém publicar alguma foto dos meus filhos, será processado. Da mesma forma que a pessoa que me agrediu será processada se for identificada, não o partido. Repito que não brigo com nenhum partido, apenas com quem faz violência e, principalmente, contra meus filhos”, repete.

Marcela afirma ainda que já falaram que ela teria sido comprada pelo “12” porque seu namorado era candidato a vereador pela coligação “Coração de Campos”. “Não preciso dizer com quem eu estou e faço questão de afirmar que ninguém me comprou. Quero apenas fazer um apelo aos políticos: preparem as pessoas que trabalham para vocês. O mastro das bandeiras pode ser uma arma”, conclui.

FONTE- O DIÁRIO.

6 comentários:

  1. Dr Cláudio, li esta reportagem no Diário e agora sim, as coisas estão sendo esclareciedas.
    Mais uma vez te parabenizo por postar esta notícia.

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  2. Carater é para quem tem.

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  4. e agora folha da mentira?

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  5. Já conseguiu os 15 minutos de fama!

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  6. A FOLHA É SEMPRE MENTIROSA.
    SERÁ QUE NÃO EXISTE UM ORGÃO FISCALIZADOR PARA ACABAR COM ISSO ?

    PERGUNTO AOS JORNALISTAS QUE FREQUENTAM O BLOG !

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oi