Folha da Manhã – Você fez uma campanha em primeiro turno confiante na liberação do registro para participar do segundo turno. E acabou acontecendo isso, via decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Como está a campanha hoje nas ruas face essa decisão.
Arnaldo Vianna – Primeiro lugar, eu quero agradecer à Justiça. Eu assisti toda aquela sessão, que foi importante, porque nós vimos ali toda uma discussão ampla. A única coisa que ficou faltando na realidade, que o TSE até questionou, é porque não foi a peça completa para lá. Porque houve a sonegação de uma informação importante. Quando a gente vê aquela decisão por seis votos favoráveis a gente fica muito feliz. Me lembro até que o último a votar, o ministro Carlos Ayres Britto (presidente do TSE), não tinha uma posição formada, e depois foi convencido pelo ministro Marcelo Ribeiro. Ele mudou a opinião e o voto dele, e saímos dali com um placar altamente favorável. Mas volta ao Tribunal Regional Eleitoral, para que as informações sejam completadas. A reação do povo nas ruas foi muito boa. O que causa ainda alguma confusão é que o adversário usa trechos daquela sessão, com a fala dos advogados deles, tentando confundir mais uma vez a população.
Folha – Você se refere aos programas eleitorais de sua oponente, Rosinha Garotinho (PMDB)...
Arnaldo – Exatamente, que é uma postura que fica mostrando uma confusão na fala do advogado contratado por eles, o Kiko (Francisco Pessanha). Isso causa em algumas pessoas uma expectativa. E essa expectativa nós estamos lidando com o trabalho na rua, explicando para aquelas pessoas que ainda tenham dúvida e também na tevê. Acho que muito mais cedo que eles pensam nós teremos uma decisão final. Eles apostam na possibilidade desse julgamento não acontecer para que se cause uma dúvida na população.
Folha – Eles exploram que o voto em você não é válido...
Arnaldo – Eu acho que vale muito mais. Existem outras questões que podem ainda vir à tona. E aí não seriam problemas jurídicos do Arnaldo Vianna. Isso tem sido antecipado, até na imprensa, sobretudo nos jornais do Rio de Janeiro, de problemas anteriores no governo do estado, na gestão dos dois (Anthony e Rosinha Garotinho). E esse julgamento não aconteceu e pode acontecer a qualquer momento: pode ser agora, pode ser depois da eleição. Existem algumas coisas que precisam ser esclarecidas, principalmente de gestão de recursos que deveriam ser aplicados na saúde.
Folha – A tendência natural de seu adversário é de dirigir a campanha para este lado...
Arnaldo – Algumas coisas aconteceram a longo disso. Eu estive no Tribunal de Contas da União, porque algumas questões eram lá. E o ministro com o qual eu tinha estado da primeira vez apresentou minha defesa, só que entrou de férias e depois viajou. E agora recentemente, eu encontrei com ele, que disse que o mais rápido possível estaria encaminhando o parecer dele.
Folha – Você se sente vítima desse ataque...
Arnaldo – Isso é uma prática comum. Eu sempre digo isso, existem duas candidaturas. Uma que diz que tem pesquisas, com percentual altíssimo, que ganharia com facilidade a eleição. Se isso fosse real, precisariam estar usando estes artifícios todos? Se isso fosse real, precisariam estar investindo tanto como estão investindo na campanha no segundo turno? Então, a gente sabe que isso não é real, e a gente sabe também que existem pesquisas e pesquisas. A princípio eu acredito em todas pesquisas, até que eu possa avaliar depois os resultados. E aí avaliando, saber que tipo de pesquisa foi feito, qual universo, se foi quantitativa, se teve qualitativa junto, e saber o instituto.
Folha – Você fala do Ibope?
Arnaldo - Até há uma confusão que colocam de eu ser contrário ao Ibope. Eu sempre respeito muito todos os institutos de pesquisas, inclusive o Ibope. Mas aí colocam dúvida se é o Ibope de Salvador, do Rio de Janeiro. E eu sempre conheci o Ibope do Rio. E tem outras pesquisas realizadas, de institutos locais, de institutos de fora, não só do Ibope, e aí tem que fazer o confronto. E tem a pesquisa das ruas. Eu confesso que nos últimos dias, nas minhas caminhadas, nos meus encontros, eu tenho recebido adesão muito grande. E se eu tivesse recebido essa adesão toda no primeiro turno, talvez não tivesse segundo turno.
Folha – Nesta fase, você continua fazendo poucos comícios?
Arnaldo – Nesta reta final, eu pretendo fazer mais reuniões, mais caminhadas. E quando falo de caminhadas, existem dois tipos que a gente faz. Uma caminhada que a gente começa e vai o tempo todo andando. E outra que seriam visitas, em que a gente vai a vários distritos, vários bairros, naquele espaço de tempo, em que a gente sai de carro, e vai parando, desce, conversa, depois volta para o veículo, vai para outro distrito. E dessa forma, a gente tem conseguido atingir mais pessoas. O que não tivemos no primeiro turno, hoje temos várias equipes, nessas caminhadas. Temos a equipe da juventude, das mulheres, a equipe que anda com Arnaldo, que anda com Hélio Anomal (seu vice), e a que anda com vereadores eleitos e vereadores não eleitos. E nem todas o Arnaldo pode estar presente, por uma questão lógica.
Folha – Esta estratégia seria mais produtiva, então?
Arnaldo – O contato direto com o eleitor, em uma caminhada em que você possa confiar olho no olho, falar e escutar, dar direito a que outras pessoas também falem, isso é mais produtivo. No comício, a gente observa sempre, e isso não é de agora, é de muito tempo, o que é um comício. Você tem a militância, e quando era a eleição geral, você tinha a militância do candidato a prefeito e do candidato a vereador, aqueles votos já praticamente definidos, e uma pequena parcela da população, que você tinha que atingir com aquele evento. Então eu comecei há muito tempo observar que o melhor é o contato pessoal, porque comício é uma festa. Que eu diria que seria um fechamento do trabalho que você realiza em um bairro, em um distrito.
Folha – Em termos de estratégia de campanha, como os vereadores se liberaram das suas eleições, hoje podem lhe ajudar mais?
Arnaldo – Eu quero até agradecer a estes vereadores, pelos encontros que eles têm feito. Os eleitos, os que estão hoje na Câmara. Aí eu destaco a participação efetiva de todos, mas tem uma coordenação. E essa coordenação tem sido feita pelo vereador que hoje é o presidente da Câmara, Marcos Bacellar.
Folha – Que em entrevista ao jornal assegurou que faria esse papel...
Arnaldo – Assegurou e tem feito realmente, tem sido um reforço muito grande. Não só ele, os outros também estão fazendo, mas ele exerce essa liderança no conjunto dos vereadores eleitos. E também junto àqueles que foram candidatos e não foram eleitos. Mas que tiveram uma participação importante, e estão todos engajados nesta luta. As mulheres que foram candidatas estão fazendo o trabalho do grupo de mulheres, e aí são várias delas. E até me surpreendeu um dia, porque eu estava andando em Guarus e nós nos cruzamos. Eu não sabia que elas estavam ali naquele momento. Tem o trabalho também da juventude que tem feito um trabalho muito forte. O bacana neste trabalho é que vários jovens, que no primeiro turno estavam com as candidaturas que eles defendiam, já se integraram também.
Folha – Neste segundo turno, entra quem muda de lado e vai para outro, qual o seu saldo?
Arnaldo – Eu no momento acho que eu ganhei. Porque quem a gente considera que perdeu já tinha perdido no primeiro turno. Quem traiu, traiu desde o primeiro turno.
Folha – A respeito dos apoios, Rosinha citou o presidente Lula várias no primeiro turno. Agora, houve o episódio da juventude do PC do B, partido da candidata Odete Rocha, que optou por ficar neutra...
Arnaldo – Houve um membro da juventude do PC do B, e eu sei disso pela conversa que tive com o coordenador da campanha de Odete, Marcos, que um membro que hoje nem faz mais parte da juventude do PC do B ele tomou essa decisão (de apoio a Rosinha), contrariando decisão partidária. Isso é um problema interna corpore, que eu não posso me meter. Respeito a posição deles, do PC do B, respeito a posição da professora Odete. E talvez em função do respeito meu ao PC do B, à professora Odete, ao seu coordenador, é que sua militância tenha aderido tanto à minha campanha neste segundo turno.
Folha – E a questão do apoio de Marcelo Vivório, que aderiu à sua campanha e de Feijó à de Rosinha?
Arnaldo – O Vivório inclusive já está direto na minha campanha... E Feijó aderiu a Rosinha desde o primeiro turno, não é? Vamos ser claro, que antes da eleição este acordo já existia, eu gosto das coisas muito claras. O acordo de Feijó e da candidata de Garotinho já existe desde antes de começar a campanha. Esse acordo foi formatado em um sítio em Ernesto Machado. E quem assistiu o debate, viu que eu não estava debatendo com candidatos independentes, mas com candidatos que marchavam juntos. E que ali a tática era muito clara, com um candidato fazendo o papel do bom e outro o papel do mal.
Folha – Como você conseguiu resistir aos ataques de Feijó?
Arnaldo – Eu acho que este controle vem da minha formação médica. Eu me controlei sim, por ser médico. Talvez se eu não tivesse a prática da Medicina eu não me controlaria. Em diversos momentos enfrentei situações mais difíceis que aquela. Quando no hospital chegava um paciente acidentado, entre a vida e a morte, e eu tinha que manter a calma, para atuar. De momentos muitos tensos também, quando tinha que atender familiares, e eu mantinha minha calma. Naquele momento, quando eu via a agressividade do candidato Paulo Feijó, eu fiquei muito tranqüilo. Lógico, magoado, mas tranqüilo porque sabia qual era o papel que ele estava representando naquela hora.
Folha – Você acha que Feijó foi penalizado por isso na votação?
Arnaldo – Eu acho que sim, acho que ele teria mais votos, se ele não tivesse tido aquele comportamento, que a população não aceita mais. A população não quer mais políticos que ajam desta forma. Isso já foi em Campos uma prática em que alguns levavam vantagem. Alguns se elegeram atacando a honra dos outro. Eu me lembro no passado recente da política de que Zezé (Barbosa) era ladrão de cavalo para Garotinho. O Claudeci era estuprador, o Feijó era ladrão de trilhos... E depois como é que fica isso?
Folha – Você dirige esta crítica ao Garotinho diretamente?
Arnaldo – Quando as pessoas me falam que eu fui aliado, fui amigo do Garotinho, fui médico, ajudei-o em várias oportunidades nas suas campanhas... Mas eu tinha uma expectativa, uma esperança de que ele não fizesse comigo o que ele já tinha feito com tantos. E eu fui também vítima naquele momento, mas sei que não serei o ultimo. Talvez eu tenha sido o que ele mais jogou sua raiva e talvez porque eu não tenha me acovardado, porque eu tenha o enfrentado. Talvez se eu não tivesse o enfrentado ele não viesse com tanta virulência. Ele não esperava jamais que a gente em determinado momento pudesse estar disputando uma eleição. Porque na verdade não se pode desvincular a figura do candidato de Garotinho da Rosinha. Embora ele tenha tentado isso o tempo todo para não prejudicar a campanha dela. Ele está por trás da campanha.
FONTE- FOLHA DA MANHÃ.
HOJE MEU BRASIL ACORDA TRISTE.
ResponderExcluirPorque caminhos nós pais devemos percorrer?
O'que dizer de uma juventude que esta se destruindo.....
Vejo Pais chorando por uma filha semi-morta no leito de um hospital
Uma mãe que com certeza em desespero deve estar por seu filho, preso, e já
condenado
pela sociedade.
Existem culpados???
Hoje uma criança de 12, 13 anos já namora, ou Fica é assim que
dizem...passa as noites na rua, muitos pais permitem que namorados durmam
juntos e dizem...olha prefiro que ver meus filhos na rua!!!!!!!!!!
A CADA DIA A LIBERAÇÃO É MAIOR
Meu Deus muitos desses adolescentes nunca brincaram de pega pega na rua, de
petéca, queimada etc......Pois é somos caretas!!
E quando Nós Pais dizemos Não...affffffff o mundo cai, porque ai vem as
comparações com os pais de amigos, talvez por imposição mas liberais.
Não me dou o direito de criticar, pois sou Mãe de os adolecentes e sei oque
é criar um filho em nossos dias.
Deixo aqui a minha indignação contra essa Democracia que nossos jovens tão
mal tem usado.
E um pedido a Deus que abençoe estas familias que hoje choram lagrimas de
Sangue e dor.
Apesar da leitora acima ter retratado uma situação em que todo País presenciou, uma situação de dor, de sangue, de lastimas e infinitas tristezas.... Realmente isso para um pai e uma mãe que criam os filhos para ser questões de orgulhos, esses desse episódio, terminar assim, nesse trágico acidente!! é uma lástima!!
ResponderExcluirQUE DEUS ABENÇOE ESSA FAMÍLIA E TODAS QUE PRECISAM DE SUAS BENÇÃOS!!
Agora, quanto a entrevista da Folha, o DR Arnaldo me surpreendeu. Não só como pessoa que é mais tb como profissional. No 1º turno, anulei o meu voto, pois não acreditava que nenhum dos candidatos, inclusive a professora Odete, tivesse condições de administrar uma cidade do tamanho de Campos, apesar dela ter se demonstrado um icone na educação. Porém, agora com o segundo turno, resolvi votar no Arnaldo FRança Viana, pois sem dúvida é bem melhor do que a candidata do Garotinho.
Assistindo o programa eleitoral, também pude ver a verdadeira questão do julgamento no TSE que não tive acesso no dia, e realmente o Arnaldo, vai concorrer o segundo turno o julgamento foi unanime, todos foram a favor de arnaldo!
Realmente ele não é o mentiroso dessa situação, ele é candidato e o voto dele é legal!!
Acabei de resolver não anular mais o meu voto e agora sou 12!
Anônima mentirosa essa ai de cima, está votando na pessoa certa, aposto como vc pertence a boquinha. Mas a boquinha está para ser fechada e aí coleguinha!!!!
ResponderExcluirCaro anonimo acima, vc com esse linguajar medíocre deve ser eleitor da família garotinho, por isso e por outras coisas mais, resolvi anular meu voto no 1º turno sim. só que agora eu voto 12 e peço voto para o 12.
ResponderExcluirE pare de usar esse termo boquinha, pois é isso que vc esta querendo pra vc e toda sua família em um possível desastre eleitoral que de vitoria a garotinho, né?
E mais uma coisa sou funcionária do ESTADO e não da PREFEITURA!!
Estou com uma dúvida enorme: Se Arnaldo diz que não tem nada a ver com o desgoverno de Mocaiber, porque todas as secretarias receberam ordens para fazer reuniões pedindo voto para o Dr.
ResponderExcluirAqui onde moro teve uma dessas reuniões com a secretária de educação e toda sua corja e o que elas fizeram o tempo todo foi falar mal de Rosinha e Garotinho e pedir para que todos votem em Arnaldo, senão todos os funcionários serão demitidos, escolas e creches fecharão, não haverá mais remédio etc...
Se ele não participa da atual desgovernância, esse povo não deveria está indo para as ruas, inclusive em horário de trabalho pedir votos para ele ou eu estou errada!!!
MENTIROSINHO É ESSE ARNALDO!!
Colega Cris me fala o seu nome completo que rapidinho acharei seu nome na lista da Pelúcio.
ResponderExcluirEu não quero boquinha,não preciso disso sou concursado da prefeitura conheço toda a safadeza que rola lá dentro e colocaria qualquer outro lá dentro para acabar de vez com essa bandalheira menos o seu candidato pois sei que com ele a coisa só tende a piorar!!!
Vc com essa sua histeria, duvido ser concursado...
ResponderExcluirCalma !!!
Democracia já!
Cada um tem o direito de falar e escrever o que pensa por isso recolha a sua insignificância...
DEMOCRACIA JÀ!!
Não use mais esse termo boquinha, isso é tão feio...
esqueci de falar mas uma coisinha, pois quando usa esse termo boquinha, vc ja se entrega como eleitor de Rosinha
ResponderExcluirkkkkkkkkk esse aí de cima rimou, hein!!
ResponderExcluirkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
CADÊ O LULA ???
ResponderExcluirARNALDO , CADÊ O LULA ??
FOLHA DA MANHÃ , CADÊ O LULA ??
CADÊ O LULA ????