UMA GRANDE SEMANA.

Sou advogado militante há sete anos e fico muito feliz quando se aproxima a semana do advogado. Minha felicidade não está atrelada a semana em si e sim, ao fato de podermos lembrar a nossa importância no contexto social e na própria conjuntura jurídico-processual.

A Ordem dos Advogados de Campos vai realizar uma semana de grandes eventos que não se restringirá à nossa cidade. A administração da Ordem programou eventos e visitas aos municípios de São João da Barra, Cardoso Moreira e Italva. Vale dizer que, jamais na história da OAB de Campos, houve o cuidado de prestigiar as Comarcas vizinhas.

Esta semana deve ser, para nós advogados, uma oportunidade para reflexão. Os que militam sabem bem que a estrutura do Judiciário anda deficiente. Apesar dos esforços desprendidos por muitos serventuários, magistrados, defensores e promotores, a celeridade ainda é uma utopia.

Marcarmos posição quanto às deficiências mostra-se imperioso. Sem paixões extremadas e atos vazios de idéias podemos, com organização, apontar os problemas e apresentarmos soluções.

Tenho certeza de que a classe se encontra ávida por algumas mudanças que façam a nossas labutas serem mais céleres para que possamos responder aos nossos anseios e de nossos clientes de forma razoável e mais justa.

A OAB de Campos, por meio de sua administração, à qual me sinto honrado em pertencer, ficará lisonjeada em receber a classe. Afinal, nada tem sido feito que não seja para mais bem servir ao advogado, que é o verdadeiro aniversariante desta semana.

Precisamos, a cada ano de comemoração, fortalecer nossa imagem e propagar a nobre, ilustre e indispensável profissão. Somos advogados e graças a Deus e ao nosso atuar, as injustiças e as supressões de direitos estão sendo varridas da Administração Pública e do Judiciário nacional.

Aos meus companheiros de advocacia, desejo uma semana repleta de alegrias e que a ilustre profissão que exercemos e por meio da qual sustentamos nossas famílias possa, a cada dia, ser mais respeitada, pois somos, no atuar, o fiel da balança entre os reclames populares e a máquina jurisdicional.

Cláudio Andrade.

(publicado no Jornal o Diário)