FUNCIONÁRIOS DO GRUPO IMNE NÃO ACEITAM INTERVENTOR DE FORA.

A presença policial em frente ao Hospital Doutor Beda, solicitada pelo terceiro interventor do Grupo IMNE, médico José Egydio Tinoco, para interromper o protesto, não intimidou os funcionários da casa de saúde. Eles voltaram a levar faixas pedindo o retorno do médico e empresário Herbert Sidney Neves à presidência do grupo. Os profissionais continuam temerosos em entrar nas estatísticas do desemprego.Para a gerente administrativo Conceição Andrade, quem tem que sair do hospital é o interventor. “Ele chamou a polícia porque a nossa manifestação está lhe incomodando. Já fomos lá dentro do hospital e os pacientes não reclamaram de nada, pois o barulho não está chegando até eles”, comentou Conceição, acrescentando que não é contra um interventor na unidade hospitalar, pois esta é uma decisão judicial, mas que seja uma pessoa de Campos e que atue junto com o emprsário Herbert Sidney Neves. Segundo o supervisor de atendimento aos clientes, Antonio Ramos, 29 anos, até os vizinhos apóiam o ato. “Eles sabem que a nossa manifestação é válida e não estamos satisfeitos com as últimas administrações do hospital. Não vão calar a nossa voz”, disse Antonio, informando que toda manifestação teve o aval do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços da Saúde (SES).Ele falou ainda que os protestos recebem apoio dos lojistas do município. “Afinal, são mais de dois mil funcionários que correm o risco de ser mandados embora. Se isso acontecer, o comércio será bastante prejudicado”, avaliou. De acordo com o supervisor, outras manifestações estão programadas para acontecer em pontos estratégicos da cidade, distantes do hospital.

FONTE-JORNAL O DIÁRIO