Você chega em casa, tira os sapatos, pega o jornal e mesmo de roupas, deita-se no sofá. È mais um dia de trabalho que chega ao fim e nada melhor do que um descanso merecido, certo? Errado! Esqueceu-se de que você tem filhos?
Relendo o parágrafo anterior, o cenário de quem tem filhos é o seguinte: não consegue tirar os sapatos! Os filhos pulam no colo e você deixa o celular cair no chão. Ao visualizar o jornal na mesa, não vislumbra a primeira página. Ela está no chão da sala rasgada e suja de feijão do jantar das seis horas.
Ao deitar-se no sofá, sente um friozinho estranho pela calça que ainda não foi tirada. Trata-se de ‘xixi’ ou ‘mijo’ para os mais irritados. Não posso esquecer-me do controle remoto. Alguém consegue tê-lo ileso com os filhos em casa?
Lembrei-me da televisão. Linda, tela plana e deles, somente deles; digo, dos filhos. Com pouco mais de um metro de altura, eles conseguem ser os donos da sala. O Brasil pode estar sendo destroçado por um terremoto, mas ninguém em sã consciência tem coragem de tirar do canal Discovery Channel. Detalhe! Como eles conseguem desligar a televisão antes que os alcancemos?
Bem! A perda de nossa individualidade é incrível. Somos condicionados a vivermos da forma deles. Falta de controle paterno? Não! Perdemos a disputa, pois o amor nos faz relevar e deixar que a sorte ou o tempo refaça nossa individualidade perdida.
Pés no chão, nariz escorrendo, fuga desenfreada para não tomar banho, fazem de nossos dias verdadeiras lutas titânicas. Nelas, diga-se de passagem, perdemos.
Quase que me esqueci do cochilo da tarde. Quem nunca foi acordado com um sonoro e desesperador PAIEEEEEEEEEEEE?. Grito que nos lança ao teto e nos faz colar feito papel de parede.
Ser pai é bom demais e nos torna masoquistas. Afinal, que Deus abençõe essa bagunça e mantenha junto de nós, pais, toda essa anarquia domiciliar. Ainda podemos esperar por dias de pura individualidade. Esqueci! Não vale no banheiro. Eu já tentei, mas eles batem até você abrir.
Relendo o parágrafo anterior, o cenário de quem tem filhos é o seguinte: não consegue tirar os sapatos! Os filhos pulam no colo e você deixa o celular cair no chão. Ao visualizar o jornal na mesa, não vislumbra a primeira página. Ela está no chão da sala rasgada e suja de feijão do jantar das seis horas.
Ao deitar-se no sofá, sente um friozinho estranho pela calça que ainda não foi tirada. Trata-se de ‘xixi’ ou ‘mijo’ para os mais irritados. Não posso esquecer-me do controle remoto. Alguém consegue tê-lo ileso com os filhos em casa?
Lembrei-me da televisão. Linda, tela plana e deles, somente deles; digo, dos filhos. Com pouco mais de um metro de altura, eles conseguem ser os donos da sala. O Brasil pode estar sendo destroçado por um terremoto, mas ninguém em sã consciência tem coragem de tirar do canal Discovery Channel. Detalhe! Como eles conseguem desligar a televisão antes que os alcancemos?
Bem! A perda de nossa individualidade é incrível. Somos condicionados a vivermos da forma deles. Falta de controle paterno? Não! Perdemos a disputa, pois o amor nos faz relevar e deixar que a sorte ou o tempo refaça nossa individualidade perdida.
Pés no chão, nariz escorrendo, fuga desenfreada para não tomar banho, fazem de nossos dias verdadeiras lutas titânicas. Nelas, diga-se de passagem, perdemos.
Quase que me esqueci do cochilo da tarde. Quem nunca foi acordado com um sonoro e desesperador PAIEEEEEEEEEEEE?. Grito que nos lança ao teto e nos faz colar feito papel de parede.
Ser pai é bom demais e nos torna masoquistas. Afinal, que Deus abençõe essa bagunça e mantenha junto de nós, pais, toda essa anarquia domiciliar. Ainda podemos esperar por dias de pura individualidade. Esqueci! Não vale no banheiro. Eu já tentei, mas eles batem até você abrir.
ARTIGO DE MINHA AUTORIA E PUBLICADO NO JORNAL O DIÁRIO.
Postado por Cláudio Andrade.
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