domingo, 25 de maio de 2008

A MOROSIDADE DO MINISTRO E A PASSIVIDADE DO SUPREMO.

Há três meses que a sociedade brasileira aguarda a decisão do STF acerca do uso das células-tronco embrionárias em pesquisas e tratamentos médicos. A demora se deve ao pedido de vistas do ministro Carlos Alberto Direito (representante dos Interesses da Igreja Católica).
Graças a sua injustificável demora em proferir seu voto, o movimento dos cientistas, deficientes físicos e enfermos está perdendo força. Os demais ministros assistem passivamente a artimanha de Carlos Alberto Direito para tentar virar o jogo. Para os que não sabem já existem dois votos favoráveis à liberação das pesquisas. O relator Carlos Ayres e a ministra Ellen Gracie Northfleet já proferiram votos favoráveis.
Esperamos que o aparente desinteresse não desestimule os demais ministros. Caso isso ocorra a Igreja mais uma vez vencerá o embate entre a fé e a ciência.
Postado por Cláudio Andrade.
(de minha autoria)

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