Fernando Henrique Cardoso e Lula são responsáveis solidariamente por uma triste constatação. Muitos recém-formados estão sendo jogados no mercado de trabalho sem uma preparação adequada.
Parece-nos que a ótica é formar sem capacitar. O Direito é uma área que serve de exemplo. Durante o Governo FHC, foram abertos, no país, 599 cursos de Direito ao passo que na administração de Lula, já existem 971.
Vale dizer que muitos deles são verdadeiros “bordéis”, principalmente no Norte e Nordeste do nosso país. Cursos particulares horrorosos onde se ensina tudo; menos Direito. São indústrias de ensino abertas, na maioria, por políticos que, interessados em determinados colégios eleitorais, oferecem à respectiva cidade um horizonte acadêmico que se mostra desastroso com o passar dos anos.
Um nítido reflexo disso é o baixo índice de aprovação na prova da Ordem dos Advogados do Brasil. O aluno desavisado começa a ser ludibriado na sua Instituição de Ensino, onde paga caro por um curso deficiente.
Claro que a reprovação no Exame de Ordem não está atrelada somente a um curso deficiente. A ausência do hábito de ler e o fato de usar o curso de Direito como requisito para prestar concursos públicos também são causas de reprovação no Exame de Ordem.
Insta salientar que a OAB não possui poder para impedir a abertura de um curso de Direito. Seu parecer é consultivo, opinativo e não decisivo. Não exerce influência direta nas autorizações para abertura. Política é um problema sério, não acham?
Os cursos técnicos também vêm sofrendo grande revés. Neles, a ótica é formar para mapear os índices apresentados pelo governo, limitando o crescimento intelectual. Pior disso tudo é que uma parcela considerável de universitários já identifica os bancos escolares como mera passagem. O lema de muitos é cursar para passar e não para aprender. Tudo pelo diploma. Para eles, conhecimento é coisa secundária, antiquada, típica dos idiotas.
Como professor universitário, pretendo continuar a minha inglória luta, transmitindo informações e recebendo um retorno pouco satisfatório (existem exceções). Continuarei sendo um alienígena, tentando ingressar em um planeta de resumos, sinopses, teses prontas e mentes ainda a mercê da “indústria” do conhecimento fútil.
Parece-nos que a ótica é formar sem capacitar. O Direito é uma área que serve de exemplo. Durante o Governo FHC, foram abertos, no país, 599 cursos de Direito ao passo que na administração de Lula, já existem 971.
Vale dizer que muitos deles são verdadeiros “bordéis”, principalmente no Norte e Nordeste do nosso país. Cursos particulares horrorosos onde se ensina tudo; menos Direito. São indústrias de ensino abertas, na maioria, por políticos que, interessados em determinados colégios eleitorais, oferecem à respectiva cidade um horizonte acadêmico que se mostra desastroso com o passar dos anos.
Um nítido reflexo disso é o baixo índice de aprovação na prova da Ordem dos Advogados do Brasil. O aluno desavisado começa a ser ludibriado na sua Instituição de Ensino, onde paga caro por um curso deficiente.
Claro que a reprovação no Exame de Ordem não está atrelada somente a um curso deficiente. A ausência do hábito de ler e o fato de usar o curso de Direito como requisito para prestar concursos públicos também são causas de reprovação no Exame de Ordem.
Insta salientar que a OAB não possui poder para impedir a abertura de um curso de Direito. Seu parecer é consultivo, opinativo e não decisivo. Não exerce influência direta nas autorizações para abertura. Política é um problema sério, não acham?
Os cursos técnicos também vêm sofrendo grande revés. Neles, a ótica é formar para mapear os índices apresentados pelo governo, limitando o crescimento intelectual. Pior disso tudo é que uma parcela considerável de universitários já identifica os bancos escolares como mera passagem. O lema de muitos é cursar para passar e não para aprender. Tudo pelo diploma. Para eles, conhecimento é coisa secundária, antiquada, típica dos idiotas.
Como professor universitário, pretendo continuar a minha inglória luta, transmitindo informações e recebendo um retorno pouco satisfatório (existem exceções). Continuarei sendo um alienígena, tentando ingressar em um planeta de resumos, sinopses, teses prontas e mentes ainda a mercê da “indústria” do conhecimento fútil.
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