Indicação de Combate à Corrupção de Cláudio Andrade aprovada na Câmara


Foi aprovado hoje, na Câmara, o anteprojeto, número 2228/2017, de autoria do vereador Cláudio Andrade que dispõe sobre a criação do Conselho Municipal de Combate à Corrupção e à Impunidade dos Agentes Públicos. 

Para o vereador o anteprojeto é importante pois, "diante do histórico conturbado que o município de Campos vive nos últimos 20 anos e, diante dos prejuízos incalculáveis que esse histórico ocasionou, a indicação legislativa visa criar conselho de combate à corrupção para que o mesmo seja órgão auxiliar à Justiça". O anteprojeto segue agora para apreciação do prefeito Rafael Diniz.

Postado pela assessoria!

Fotos: Carlos Grevi

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segunda-feira, 7 de agosto de 2017

Redução de gratificação retirada de pauta na Câmara


A mensagem do poder executivo que previa a redução de gratificação de médicos e de outras categorias da saúde foi retirado de pauta após reunião na Câmara entre o presidente da casa Marcão Gomes, o líder do governo Fred Machado e integrantes do sindicato.

Cláudio Andrade solicita manutenção 24h para UBS de Baixa Grande



O vereador Cláudio Andrade enviou ofício à Secretaria de Saúde solicitando a manutenção do atendimento 24h na Unidade Básica de Saúde de Baixa Grande. No ofício, o vereador anexou um documento que comprova a necessidade da manutenção dessa carga horária. A UBS atendeu, só no mês de junho, 5.990 pacientes

Ponto Biométrico chega à CCJ da Câmara de Campos



A Comissão Constitucional de Justiça e Redação Final da Câmara de Vereadores de Campos recebeu na última semana o processo 2137/2017, oriundo do gabinete do prefeito, que dispõe sobre a implantação do sistema de ponto biométrico para registro de freqüência na administração pública municipal de Campos dos Goytacazes.

O processo visa à implantação do sistema em toda a administração direta e indireta, para registro de freqüência de todos os seus servidores podendo haver a divulgação da carga horária.

O processo ainda será distribuído para o relator para que os procedimentos internos sejam iniciados o mais breve possível.

domingo, 6 de agosto de 2017

O drama dos insumos na Saúde de Campos


No início do ano, mais precisamente no dia seis de janeiro, o prefeito Rafael Diniz decretou situação de emergência na Saúde de Campos pelo prazo de 180 dias. Com isso, ficou autorizada a adoção de todas as medidas administrativas necessárias à contenção da calamidade na Saúde, em especial a aquisição pública de medicamentos, insumos e materiais e a contratação de serviços estritamente necessários ao atendimento da situação emergencial, de acordo com a Lei 8.666.

Segundo matéria do site da prefeitura e assinada pela jornalista Liliane Barreto, a Secretaria de Saúde alardeou que os funcionários não possuíam a mínima estrutura para trabalhar. Faltavam medicamentos, materiais e insumos. Na matéria, a jornalista relata que a situação era grave, pois em muitas unidades não havia água ou sabonete para eles lavarem as próprias mãos.

De acordo com o decreto, a força tarefa revisaria e renegociaria contratos firmados, escalas dos servidores, podendo inclusive designar servidores para postos de atendimento emergencial, sem prejuízos de outras medidas, a fim de assegurar a eficiência na adoção de medidas administrativas visando restabelecer a plena assistência à população.

A prefeitura também abriu a hipótese de solicitar apoio ao Governo do Estado do Rio de Janeiro, através da mobilização da Força Estadual de Saúde, bem como ao Governo Federal, para auxiliar no atendimento de Saúde durante o período de emergência.

Seis meses depois, pelo visto, pouca coisa mudou no que se refere aos insumos necessários para que atendimentos de pequena, média e alta complexidade sejam realizados.

Como vereador tenho recebido em meu gabinete e, pelos meus canais on line de atendimento, centenas de reclamações acerca da impossibilidade de se concretizar vários procedimentos na Saúde como uma cirurgia, por exemplo, pois o paciente mesmo tendo a indicação cirúrgica chancelada pelo médico, não pode ser operado, pois os materiais necessários para a realização do procedimento não existem.

A área de Saúde é sem dúvidas um dos maiores entraves de uma gestão. Na atual, que herdou ‘cacos e estilhaços’ da ex-governadora, não estamos conseguindo vislumbrar o levante necessário para que as coisas ditas se concretizem.

Entendo que a procuradoria do município precisa agir o quanto antes, montando uma força tarefa para analisar com rigor, os motivos pelos quais as compras realizadas pela administração, notadamente, as da Saúde, não estão fluindo como o esperado.

Não podemos deixar de lembrar que o problema atinge também, grande parte dos hospitais contratualizados.

Acredito que essa grave situação que me atormenta também seja a do Prefeito Rafael Diniz. Contudo, não basta estarmos preocupados, pois há milhares de pessoas aguardando resoluções rápidas e eficazes.

A hora pode ser de arrumar a casa, mas há pontos nefrálgicos que precisam de uma atenção rigorosa do setor de Saúde, sob pena que não conseguirmos atender aos mais necessitados, aqueles que se encontram lá na ponta final do Sistema.

Cláudio Andrade