Pezão decreta estado de emergência na saúde e recebe ajuda federal


O sistema de saúde do Rio está oficialmente em estado de emergência. A medida foi assinada na noite desta quarta-feira (23/12) pelo governador, Luiz Fernando Pezão, após reunião com o secretário de atenção à saúde do Ministério da Saúde, Alberto Beltrame, que se comprometeu a liberar um grande aporte de insumos para os hospitais estaduais, a partir desta quinta-feira (24/12). O estado de emergência desburocratiza e agiliza o repasse de recursos federais ao estado.

Pezão contabilizou que receberá R$ 297 milhões, entre verbas do governo federal e um empréstimo de R$ 100 milhões oferecido pela prefeitura do Rio. Ele avaliou que, dentro de uma semana, o atendimento no sistema hospitalar do estado deverá estar normalizado. “É o que eu espero e o que nós tratamos com as OS [Organizações Sociais, que gerem os hospitais] e com os nossos colaboradores [funcionários], a quem estamos priorizando em pagar a folha”, disse Pezão.

Beltrame explicou que, entre os insumos doados, estão mais de 200 itens, incluindo materiais de uso intenso nos hospitais, como esparadrapo, luva, gaze, próteses, cateteres e medicamentos. Além disso, foram disponibilizados cerca de 1.500 leitos em hospitais federais para receber pacientes que normalmente seriam atendidos na rede estadual.

Ururau

Deputado João Peixoto vistoria obras da Ponte da Integração


O deputado estadual João Peixoto (PSDC) vistoriou na manhã desta segunda-feira (23/12), as obras da ponte da integração que ligará os municípios de São João da Barra e São Francisco de Itabapoana.

A ponte vai ter 1.300 metros de extensão e 16 metros de largura, e vai beneficiar mais de 500 mil pessoas, ligando as duas cidades sem ser preciso passar por Campos dos Goytacazes. O trajeto será encurtado em cerca de 80 km. A Ponte da Integração passa pelo Rio Paraiba do Sul e vai ajudar no escoamento da produção dos dois municípios.


Pelo tempo de demora na conclusão da obra, os antigos pilares não foram aproveitados. O novo projeto precisou ser alterado, sendo construído novos pilares. Dentro do orçamento, também está prevista a construção de estradas que darão acesso a ponte.

Orçada em R$ 105, 7 milhões, a ponte contará com 35 pilares, sendo 17 no trecho do rio, 14 em São João da Barra e quatro em São Francisco.

Segundo o diretor da divisão do DER-RJ Ivan do Amaral Figueiredo, 18 pilares já estão prontos, agora estão acontecendo as obras dos pilares dentro do rio, segundo Ivan, o término das obras está previsto para o mês de julho de 2016.

João Peixoto falou da vistoria realizada "Estive vistoriando as obras da ponte da integração na manhã desta segunda-feira e saí de lá muito feliz com o adiantamento das obras que será de grande importância para toda região." Disse Peixoto

Alessandra Lemos

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

A cidade milionária não existe mais


A Prefeita Rosinha Garotinho continua a sua saga em busca de dinheiro para tentar salvar sua combalida e desacreditada gestão. Porém, além de não conseguir administrar o município devido a sua incapacidade organizacional, Rosinha não consegue emplacar nenhum empréstimo.

O presidente do Observatório Social de Campos, Renato Siqueira, - já entrevistado em A Polêmica, apresentado por mim, na Terceira Via TV-, esteve com o superintendente da Caixa Econômica Federal, Paulo Zacarias, pedindo informações sobre a transação da “venda do futuro”.

De acordo com Renato Siqueira, o superintendente respondeu que não há contrato celebrado com a prefeitura de Campos, muito menos valor a ser depositado.

Trata-se de mais uma informação negativa acerca de uma operação financeira que a cada dia míngua e obriga a Rosinha a acordar para uma realidade de penúria e incerteza.

Entendo que o momento é de dar menos ênfase a essa desesperada luta por empréstimos e olhar a administração pública com outros olhos. A fama de ‘prefeitura milionária’ precisa ser esquecida para que possa renascer outra.

A Prefeitura de Campos dos Goytcazes precisa obter outro rótulo que possa colocar seus gestores com os pés no chão. O momento é de afastar as outras gastanças e equalizar as contas, elegendo prioridades e enxugando a máquina.

O problema é que medidas como essas vão de encontro ao eterno projeto político do grupo de Rosinha que é a manutenção de Poder a qualquer custo.

Todos nós sabemos que as eleições do ano que vem já estão chegando e que diante da situação atual da Prefeitura de Campos, o cenário não é dos melhores para o grupo que se encontra com as chaves do Cesec.

Estar ao lado do governo apoiado pela estrutura da máquina não é mais garantia de sucesso eleitoral. Pré-candidatos a prefeito e a vereador apoiados por Rosinha já perceberam que irão precisar de muito mais para obter êxito nas urnas.

Nesse momento de ‘vacas magras’ todos que estavam acostumados a fazer campanha dentro de uma trilha de fartura financeira proporcionado por Rosinha e sua máquina começam a tentar criar novas roupagens para fugir do desgaste político da ex-governadora.

Além disso, os candidatos aliados estão tentando reformular o jeito de fazer política. Estar escorado em projetos sociais realizados pelo governo de Rosinha já não é garantia de voto certo, afinal até esses ‘cartões postais’ sociais estão definhando, como é o caso da ‘passagem a um real’ suspensa por sessenta dias em pleno verão.


Em 2016 precisamos entender, -mesmo que Rosinha relute em fazer essa avaliação-, que o município de Campos dos Goytacazes não é mais rico e que medidas urgentes de contenção responsável precisam surgir para que a máquina trabalhe ajustada e sem sustos.

Quero aproveitar e desejar a todos os leitores dessa Coluna um Feliz Natal.

Cláudio Andrade

Prefeito de Rio Claro é assassinado


O prefeito de Rio Claro, RJ, Raul Fonseca Machado (PSD), foi morto a tiros na noite de domingo (20), no sítio onde morava com a esposa. A propriedade fica às margens da rodovia RJ-155 (Rodovia Saturnino Braga), no bairro Graminha, 4 km distante do Centro da cidade.

De acordo com a Polícia Militar, quatro homens armados e encapuzados entraram na propriedade e renderam o casal. Segundo informações obtidas pela TV Rio Sul, Dr. Raul, como era conhecido, foi baleado em uma troca de tiros com os criminosos. O corpo dele foi encontrado em um dos quartos. A primeira-dama não se feriu.

Os bandidos fugiram levando dois carros que pertenciam ao prefeito. Os automóveis foram encontrados incendiados às margens da Via Dutra, próximo ao bairro Jaqueira, em Piraí, na madrugada desta segunda-feira (21). Ainda durante a madrugada, foi feita perícia no local do crime. Policiais disseram à equipe de reportagem da TV Rio Sul que a residência estava revirada, e que nenhum empregado estava na propriedade.

A assessoria de comunicação da prefeitura confirmou que há várias câmeras de segurança no sítio, e as imagens serão encaminhadas à polícia para ajudar na investigação. A principal suspeita é latrocínio (roubo seguido de morte).

Dr. Raul tinha 59 anos, era médico e estava no terceiro mandato — venceu as últimas eleições com 56,60% dos votos válidos. O velório acontece na Câmara Municipal desde as 10h. O sepultamento está marcado para as 17h, no Cemitério Municipal — um irmão dele, que mora no nordeste, é aguardado para o enterro.

G1.

Disney de Rosinha é mais cara do que castelo francês

R$ 12,6 milhões
R$ 16 milhões

"Em tempos de vacas gordas a prefeita Rosinha Garotinho (PR) resolveu construir a “Cidade da Criança”, com direito a um colorido castelinho medieval. O valor da obra superou os R$ 16 milhões. É bom lembrar que,com essa grana, seria possível comprar um castelo de verdade na Europa e ainda sobraria R$ 4 milhões. Um luxoso castelo em Aquitânia, na França, foi anunciado por R$ 12,6 milhões. A área total tem 22.066 metros quadrados, quase três vezes maior do que a da “Disney” goitacá".

Fonte: Blog do Bastos.

Dilma precisa de 12 votos para acabar com o Impeachment


A Folha de São Paulo divulgou uma pesquisa feita pelo instituto Datafolha realizada entre os deputados federais que mostra que a quantidade de parlamentares decididos a votar a favor do impeachment de Dilma Rousseff é maior do que daqueles que anunciaram publicamente serem contrários ao afastamento dela.

Mesmo assim, segundo a aferição, nenhum dos dois grupos possui a quantidade de votos necessária para sair vencedor dessa guerra. Por isso, o governo sangra, o parlamento perde o respeito e a economia desaba.

A realização efetiva do segundo Impeachment após a Constituição de 1988 se encontra nas mãos de um quantitativo de 27% dos deputados. Isso equivale a 138 parlamentares que serão as estrelas das próximas semanas.

No levantamento realizado pelo Datafolha, entre os dias 7 e 18 de dezembro, 42% dos deputados afirmaram que são favoráveis ao afastamento, o equivalente a 215 votos.

Para o processo de Impeachment passar na Câmara dos Deputados Federais são necessários, pelo menos, 342 votos, ou dois terços do total, logo, faltam 127 votos.

Nessa batalha existem também aqueles que são contrários ao Impeachment. 31% dos parlamentares afirmaram que votariam contra a abertura do processo contra a presidente.

Fazendo um apanhado geral, poderíamos afirmar que esse percentual, ao total de votantes, seria 159 votos garantidos pró-Dilma. Sendo assim, Dilma precisa, de forma urgente, apenas 12 apoios para alcançar a marca de 171 votos, número suficiente para sobreviver no cargo.

Caso o pedido de Impeachment passe pela Câmara, o debate vai para o Senado Federal, onde maioria simples é necessária para que vire um processo. Nesse momento, o clima é pelo afastamento de Dilma.

Vale ressaltar que qualquer presidente que perca força no Congresso Nacional e que não ‘alimente’ a sua base, fica à deriva.

Dilma ainda não tem a garantia do mínimo necessário para escapar do Impeachment por problemas em sua própria base. A pesquisa do Datafolha mostra que 26% dos deputados dos partidos formalmente governistas pretendem votar pelo impeachment. No PMDB, partido do vice-presidente Michel Temer, a taxa sobe para 33%.

Pelo visto a política nacional ainda irá nos contemplar com muitas emoções. Infelizmente, muitas delas, de pura decepção, afinal, política para muitos é manutenção de poder a qualquer custo.

Cláudio Andrade.